domingo, 1 de agosto de 2010

a Família Meirelles também estam de olho no tesouro

- Eu desisto amor. – Diz Kenya segurando uma de suas filhas no colo que já dormia. E deitando na cama do quarto onde estavam. Na cama seus outros filhos também já dormiam. – Vamos para casa, por favor.

No quarto ainda estavam Lucas e Luis que procuravam insistentemente nas coisas de Oswaldo o tal mapa.

- Calma amor. Pense no dinheiro…

- Kenya nós podemos ficar todos ricos. Não presizaremos mais trabalhar. Poderemos vender o supermercado e todos nós poderemos viajar de ferias para o HollyWood, onde finalmente eu poderei rodar meus filmes. – Diz Lucas enquanto vasculhava a estante.

- Você tinha que arrumar uma mulher Lucas. Isso sim. – Diz Kenya tacando uma almofada na cabeça de seu cunhado.

- E aqui eu vou arrrumar uma mulher que presta Kenya. Aqui ou as mulheres tem mais de quarenta. Ou já são casadas. Eu tenho é que me mudar daqui mesmo.

- Vocês podem parar de brigar e me ajudar a procurar. – Diz Luis rindo e tentando abrir uma gaveta. E com puxões ele abre não só a caveta mas afasta a comoda. Fazendo Kenya ver que tinha alguma coisa de estranho com o chão. Ela se levanta rapidamente na cama.

Lucas e Luis nem percebem e ficam é brigando.

- Viu o que você fez!

- Eu não fiz nada. Você é que puxou de repente.

- Ei. Parem de brigar. – Diz Kenya. – Arraste mais essa comoda. Tem algo de estranho aqui em baixo.

Lucas e Luis arrastam a comoda juntos e veêm um buraco enorme no chão.

- Meu Deus. Acho que o Oswaldo tinha ratos enormes. – Diz Luis pegando a vela que iluminava o quarto e levando até o buraco.

- Do tamanho de pessoas. – Diz Lucas.

- Seus bobos. Isso é um tuneo. E só pode levar para o tesouro.

- Tesouro? Você tá doida? – Diz Lucas assustado.

- Você não vai querer que agente entre ai, não é amorzinho?

- Você vai querer que eu entre? – Pergunta Kenya se fazendo de vitima.

- Eu não quero é que ninguém entre ai. – Diz Luis beijando a esposa.

- Pode deixar que eu entro.

- A tá bom então. – Diz Luis sem ver quem disse isso. Mas logo reconhece a voz. Era João seu filho mais velho que os três adultos se viram para ver ele já pulando dentro do buraco.

- João! – Todos gritam e pulando dentro do buraco também.

Logo Joaquim, o unico menino que restou no quarto também abre os olhos. E rindo fala.

- Eu também vou.

As três menininhas também abrindo os olhos diz todas juntas.

- Espere por agente Joaquim! – E as três também pulam no buraco.

sábado, 31 de julho de 2010

Descoberto segredos de Oswaldo

Wellington acorda. Mas não abre o olho. Sua cabeça doía. E ele estava molhado. Molhado? Ele abre o olho. Não estava molhado. Estava na água. Estava num rio? Não. Ele olha em volta. Não via terra em lugar nenhum. Apenas muita água. O céu. E um amontoado de madeira no qual ele estava boiando. Ele limpa os olhos. E se lembra de ter caído num poço. Mas como tinha vindo parar no meio do oceano. Wellington olha ao lado para ter certeza que sua visão não estava o enganando. Estava mesmo bem longe de terra.  Estava no meio do oceano. Mas como tinha vindo para de um poço até o meio de um oceano? Não tinha ninguém para ele chamar. Não tinha lugar para ele tentar nadar até aquele lugar. Apenas ficou parado sendo levado pelo oceano da noite boiando num pedaço de madeira.

Gabrielly e Rosane andavam no meio do barro, da chuva, da escuridão da noite. Elas nem mais se importarão com a barra da calça totalmente cheia de barro, ou o cabelo. Queriam apenas chegarem na casa do médico. Mas de repente no meio da estrada embarrelada e escura surge duas luzes fortes.
- Está chegando alguém Rosane.
- Eu sei. – Diz Rosane assustada e com medo.
De repente da luzes, surge um vulto de uma moto e um homem a dirigindo.
- Quem é ele Rosane?
- Eu não sei Gabrielly. – Diz as duas tremendo de medo.
De repente o vulto se defino um cara de jaqueta de coro, cabelo grande e uma moto Hally Davidson. Ele se aproximo das duas e para a moto.
Eles vam para sair correndo quando ele as segue com a moto.
- Calma moças.
As duas saem desesperadas correndo. E ele as segue com toda calma.
- Eu estou procurando a casa do Seu Oswaldo.
Rosane correndo e com medo fala:
- É ali na frente. Ele morreu.
- Morreu? Nossa! Como?
- Sei lá. – Diz Gabrielly correndo grunhindo o rosto de medo. – É isso que a gente vai saber.
Até as duas cansadas de correr param e pegam fôlego.
- Aonde vocês estão indo para descobrir sobre a morte deles? – Pergunta o rapaz.
- Vamos ao médico da cidade. – Diz Rosane quase sem fôlego.
- Então muntem nessa moto. Acho que com jeito cabe as duas.
As duas cansadas nem agradecem. Sobem na moto. E os três partem até a casa do médico. Na moto Rosane pergunta:
- E quem é você?
- Sou Ueston. Filho de Oswaldo.

Longe dali  Cicinho, Cortez e Rafael entram no meio do mato com capas de chuvas laranjada e com lanternas enormes. Eles saem em busca de João Jorge e Wellington. Eles com cuidado desviam dos buracos que com a lanterna da para ver muito. Os três procuravam com esperança mas dentro de sua cabeça já sabiam que teriam que chamar uma ambulância ou os bombeiros, ou pior, teriam que comprar outro caixão. Mas de repente Cortez grita alto.
- Gente! Olha aqui!
Todos olham para o lugar que Cortez iluminava com sua lanterna. Era o poço com varias pedras do lado.
Os três olham lá em baixo. Somente o escuro. Que por mais que eles iluminassem com as três lanternas, não dava para enxergar nada.
- João Jorge! Wellington? Tem alguém ai? – Grita Rafael.
- Será que eles caíram? – Pergunta Cortez assustado.
- Vamos chamar os bombeiros. Pela fundura desse trem não vai ser hoje que vamos achar.- Diz Cicinho nervoso.
- Acho que agente tinha é que enterrar logo o Oswaldo. Se alguém chegar aqui não vai gostar de ver o caixão na sala. – Diz Cortez nervoso.
- Então Cortez. Chame os bombeiros. Eu e o Cicinho, vamos enterrar o velho.
 Eles voltão correndo para casa.

A poucos metros dali Sther e Thiago caminhão pelo tuneo debaixo da terra. A lama e o cheiro era enorme. E andando engatinhando não era tão legal.
- Thiago vamos voltar. Isso não vai dar em nada. – Diz Sther vendo seu vestido ficando todo estragado.
- Calma. Vai demorar muito mais agente voltar do que chegar ao final desse tuneo Sther.
- Chegar aonde? Como você sabe que esse tuneo vai ter fim?
- Porque tem uma luz no fim do tuneo.
Eles se aproximam da luz. E vão se aproximando. E se aproximando. Até que eles saem para luz. E se veêm novamente na floresta só que estava de dia. Sther ao ver olha super nervosa para Thiago.
- Á. Que bom. Ficamos é dando voltas.
- Porque está olhando para mim? Eu não te chamei pra nada não.
- Meu vestido está todo estragado pra nada. Agora com que cara que eu vou voltar para aquele casebre. Olha. Pareço uma mendiga…
De repente Thiago começa a olhar estranho para os lado.
- O que foi Thiago? – Diz Sther com medo.
- Está ouvindo isso?
- Isso o que Thiago?
De repente tropeços de cavalos são ouvidos. E vão se aproximando. E se aproximando. Sther com medo fica atrás do irmão.
E de repente aparece na frente deles algo que eles não estavam acreditando. Era um homem que dá cintura para baixo era um cavalo. Ele tinha um arco e um flecha na mão e apontava para Sther e Thiago.
- Meu Deus Thiago. Ele é um cavalo.
- Não. É um centauro. 

sábado, 24 de julho de 2010

Os caminhos para o segredo de Tio Oswaldo

João Jorge acorda. Estava dentro do poço. Em baixo de pedras que tinham sido usadas para tapar a água do poço. A chuva caia fina e embarrelava mais ainda o local. Em meio ao barro João Jorge encontra Wellington desmaiado. E seu celular que tocava repetidamente.
Ele atende e a voz de uma mulher sai pelo telefone.
- Alô? Amor?
- Não. – Diz João Jorge assustado. – Sou João Jorge. Eu e seu marido caímos num buraco. Chame a policia por…- o telefone estava mudo de mais. João Jorge olha para o telefone celular. Tinha acabado a bateria.
Ele deixa o celular no chão e agoniado tenta acordar Wellington.
- Ei cara. Anda. Acorda….- João Jorge com agonia desiste e começa a gritar para o lado de fora.
- Alguém me ajude. Caímos no buraco. Alguém! Socorro.
Longe dali Sther e Teobaldo andam no meio da chuva seguindo o mapa e entrando no meio da floresta.
- O mapa segue por ali! – Diz Teobaldo apontando a selva profunda.
- Eu sei ler um mapa Teobaldo.
- Calma mulher. Eu só. Estou…
- Vamos continuar está bem?
Eles entram no meio da selva.

Gabrielly e Rosane entram no carro e vão saindo da fazenda quando dão de cara com a cerca fechada.
- Vai lá abrir. – Diz Gabrielly á Rosane.
- Porque eu? – Diz Rosane zangada. Mas sai nervosa na chuva e vai até a cerca. E volta triste. – Está trancada.
- Droga. – Diz Gabrielly recostando a cabeça no estofado do carro e virando-se novamente para Rosane fala: - O que está esperando para ir pegar a chave.
- A chave está com o Cicinho. – Rosane toda ensopada já pela chuva. – E ele entrou no meio do mato para achar o seu irmão e o marido da Luciana.
- E agora? Vamos arrebentar a cerca?
- Não. Vamos andando. A casa do médico é logo depois da de Luciana e João Jorge.
- Eu? Andar na chuva?
- Você quer ou não quer achar o assassino do seu tio?
Gabrielly sai do carro e entra na chuva e começa a caminhar sem jeito no meio do barro.

Rafael correndo pela casa encontra Cicinho bebendo café junto de Cortez. Rafael fala sério.
- Cicinho. O subrinho do seu Oswaldo sai pros lados dos buracos. E isso já deve fazer mais de uma hora.
Cicinho rindo fala:
- Mas será que esse besta caiu em um buraco?
- Caiu nada não. – Diz Cortez tomando mais um gole do café. – Acho que a Luciana quer é que vamos procurar o marido dela no meio da chuva enquanto ela fica aqui procurando o tesouro.
- Ela não faria um trem desse não Cortez. Aquele lugar lá é perigoso. Isso é porque você não viu o desespero da menina.
Cicinho coloca o copo na pia e fala:
- Eu só vou ir buscar minha lanterna e uma capa de chuva. Já volto.
Enquanto isso João Jorge e Wellington continuam caído dentro do buraco. Ele descrença de gritar e senta no chão a espera de alguém enquanto tenta se esquentar da chuva. Quando tem uma ideia. Começa a pegar pedras e tacar do lado de fora do poço. E continua a gritar.
- Ei me ajude.
Mas de repente ao pegar um pedra, as pedras no chão começam a se mexer sozinhas. Ele segura Wellington que estava desmaiado no chão e de repente eles caem mais fundo no poço.

Enquanto isso Sther e Teobaldo continuam a caminhar no meio da chuva e no meio das árvores e do escuro.
- Não está dando pra ver mais nada Teobaldo.
Teobaldo tentando colocar a luz do celular contra o mapa fala feliz.
- Não tem mais nada pra ver não Sther. Daqui cinco passos será o local do tesouro.
Os dois olham para frente e se deparam com uma enorme árvore cheia de raízes.
- Eu não acredito Teobaldo. Nasceu uma árvore bem no lugar do tesouro. E agora? Vamos derrubar a árvore?
Teobaldo dá uma volta na árvore e fala rindo.
- Não Sther. O tesouro está dentro da árvore. A árvore é Oca.
Sther da a volta na árvore e vê o oco da árvore que dava para passar uma pessoa. Ela pula nos braços do irmão rindo.
- Ai que bom. Agora vai. Estica a mão e pega o baú.
- Porque eu? E porque você acha que tem um baú lá?- Diz Teobaldo sério.
- Sei lá? Você acha que eu vou enfiar a mão nesse lugar perigoso?
- E eu tenho que enfiar a mão ai?
- Só se você quiser ficar rico.
Teobaldo olha para o oco da árvore e se abaixando estica a mão para pegar algo.
- Eita mas o Oco dessa árvore é maior do que parece. – Ele entra até a cintura no Oco da árvore.
- Vai logo Teobaldo.
- Sther, acho que você vai querer ver isso.
- Porque? Encontrou o baú?
Ela se abaixa curiosa e entra no oco da árvore e vê nada menos que um tuneo enorme de baixo da terra. Os dois olham um para o outro e entram dentro do tuneo.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Misterios acontecem no barraco de Oswaldo.

As trovoadas do lado de fora não parava. Luciana da porta da cozinha tentava enxergar o marido no meio dos vultos da grama e das poucas árvores. Mas a pobre garota já estava em desespero. Ela corre até o corredor onde encontra Cortez, o carteiro.
- Me ajude. Por favor Cortez.
- O que foi?
- O meu marido entrou na chuva do lado daquele doido do sobrinho do Oswaldo. Vai lá, por favor Cortez.
- E porque você não vai?
- Você sabe o quanto dá trabalho achar um bom salão nesse fim do mundo?
- Aff mulher. Espera um pouco e se acalma. Daqui a pouquinho ele está aqui.
O carteiro entra em outro quarto em quanto Luciana agoniada continua a caminhar até a sala.

No meio da chuva João Jorge e Wellington lutavam contra a chuva. Wellington correndo atrás de um sinal e João Jorge atrás dele.
- Mais moço, vamos voltar lá pra dentro. Você não sabe que é perigoso andar com celular na chuva.
- Vai ser mais perigoso se eu não contar pra minha esposa que eu cheguei em segurança nesse fim do mundo.
Eles se aproximam de um poço. E Wellington da um grande sorriso.
- Estou perto. Estou perto.
Ele sobe no meio do poço e João Jorge corre até ele.
- Está louco amigo. Desce dai.
- Já vou descer. Só quero ligar pra minha espo... - De repente Wellington perde o equilíbrio e vai para cair no poço quando João Jorge segura Wellignton. Mas ele acaba também perdendo o equilíbrio e os dois caem no poço.

Dentro da cabana Sther e Teobaldo viam dentro da biblioteca o mapa.
- Olha Sther. Aqui no mapa está desenhado a cabana do tio Oswaldo. E aqui tem os numeros de passos até onde está o tesouro.
- Espera. Mais tá dizendo aqui que o tesouro está lá do lado de fora.
- É. Vamos?
- Claro que não. Está chovendo.
- Você está dizendo que vai perder a herança do velho só por causa da chuva.
Sther parece confusa. Olha para a janela e para o cabelo liso. E abre a janela e fala:
- Vamos pular a janela. Assim ninguém desconfia que achamos o tesouro.

Na sala de frente ao caixão do velho tio Oswaldo Gabrielly olhava triste. Rosane estava do seu lado.
- É incrível. Ele parecia tão bem. Mas já sabia que iria morrer.
- Ele morreu de que? - Diz Gabrielly constrangida. - Nem lembrei-me de perguntar.
- A cidade aqui é muito humilde. O médico estou começando a duvidar que tenha mesmo se formado. O atestado de obito diz que foi de ataque cardiaco.
E o pior é que nunca ouviamos ele reclamar de nada. - Diz Rafael. Irmão de Rosane que até aquela hora estava quieto sentado na cadeira.
- Credo. Agente chega a pensar bobeira. Mas e se tivesse alguém que queria ve-lo morto?
- Eu não sei. - Diz Rosane com cara pensativa. - Ele era um homem muito rico e cheio de mistérios.
- Quem sabe esse tesouro não é o próprio assassino dele? - pergunta Rafael mais uma vez.
- Tenho que falar com o médico. Se pelo menos essa chuva passasse. - Diz Gabrielly nervosa.
Mas de repente entra na sala em desespero Luciana.
- Gente. O João Jorge e seu irmão acabaram de sair no meio dessa chuva pela porta dos fundos.
- Meu Deus. Mas aquele lado é cheio de buracos, cisternas e poços. - Diz Rosane preocupada.
- Eu vou chamar o Cicinho e nos vamos procura-la Luciana. Não se preocupe. - Diz Rafael correndo em busca do caseiro.
- Enquanto isso vamos até esse médico Rosane. Tenho certeza que o seu irmão estava certo. - Diz Gabrielly pegando a bolsa no sofá.
As duas saem enquanto Luciana fica na sala sozinha olhando com medo para o caixão.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Em busca do tesouro de Tio Oswaldo

Gabrielly entra dentro de um quarto e passa a chave. Mas ao se virar dá de cara com Severina a governanta. Ela estava sentada na cama ajeitando o coque.
- Aqui no meu quarto você não vai encontrar tesouro nenhum.
- Droga. Eu tive que vir parar logo no quarto da empregada.
- Sou governanta. – Diz ela se levantando da cama nervosa. – Muito respeito.
- Ok ok ok. Me desculpe. – Diz Gabrielly já olhando para a penteadera e mexendo nas coisas. – Talvez não seja tão perda de tempo assim eu ter entrado aqui. Como era o tio…
- Oswaldo. O nome dele era Oswaldo.
- É o tio Oswaldo. Como ele era? – Diz ela sorrindo e passando o batom da governanta e se olhando no espelho.
A governanta pega o batom de Gabrielly nervosa e fala:
- Ele era um sujeito muito bom. Que se conhecesse os sobrinhos que tem. Jamais os colocaria no testamento. – Severina abre a porta e a empurra para fora do quarto e a fecha logo depois sem deixar Gabrielly falar.

Do outro quarto Sther e Teobaldo corre e entram ne outro quarto e trancam a porta juntos.
- Ei cai fora! Esse quarto é meu! – Diz Teobaldo quase empurrando a irmã para fora. Mas ela desvia e acaba entrando no quarto.
- Eu sou sua irmã. Se lembra? – Fala Sther dando um empurrão nele e fechando a porta para que ninguém mais entre no quarto sem se for eles. Mas Teobaldo se recuperando do empurrão se levanta e percebe que não estavam num quarto e sim numa grande e espaçosa biblioteca.
- Acho que aqui tem espaço para os dois procurarem.
Os dois começam a olhar os livros. Apenas livros de historias infantis de piratas.
- Ai. O tio Orlando tinha péssimo gosto para livros. – Diz Sther pegando os livros empoeirados com nojo.
- O nome do tio era Oswaldo. E desde quando você tem gosto para livro?
- Você tá muito enganado comigo Teobaldo. Eu tive que estudar muito para chegar aonde eu cheguei.
- Sther. Você ficou famosa porque cantou uma música e colocou no Youtube.
- E você acha que é fácil entrar naquele site? Bem. Mudando de assunto. Como você pode conhecer o tio Orlando? A Gabrielly e o Wellington são mais velhos que você e não se lembravam nem do nome do coitado.
- É eu conheço ele sim. – Diz Teobaldo olhando os livros  sem acreditar que iria ter ali.
- Como ele era? – Pergunta Sther sorridente já desconfiando que tinha algo errado ali.
- Ele era normal. – Diz Teobaldo disfarçando.
- Como assim normal?
- Normal uai.
- Sabe o que eu acho. Eu acho que você não lembrou do tio Oswaldo coisa nenhuma. E fez aquela cena só porque ficou sabendo que tinha herança no meio.
- Você não pode julgar nada. Aposto que se não tivesse herança você não ia largar seus shows em Nova York para vir aqui nessa cabana velha no meio da chuva.
De repente um mapa cai de um dos livros. Os dois olham assustados para o mapa. E sorrindo esquecem da pequena briga.
- Encontramos Teobaldo. Encontramos um mapa.

No quarto ao lado Wellington entra na cozinha. Mas não estava atrás de tesouro. Procurava um sinal para o seu celular. Ao entrar da de cara com o jovem casal vizinho procurando por algo nos armários. Wellington rindo pergunta:
- Vocês acham mesmo que vai ter algo por aqui?
- É o único lugar que sobrou. Os outros quartos estão todos trancados. – Diz Luciana com um sorriso irônico.
 - Pode tentar procurar também. Acho que aqui não vai ter nada mesmo. – Diz João Jorge com um sorriso parecido.
- Eu não quero saber de herança dele não. Vim só pra dar meus sentimentos. Mas agora quero apenas um sinal para o meu celular. – Seguindo o sinal do celular Wellington acaba saindo da casa pelas portas do fundo. E entrando na chuva se cobrindo com a capa.
- Ei aonde você está indo. Ai é perigoso. – Diz João Jorge correndo atrás dele.
Wellington cego apenas via o sinal começando a aumentar. Enquanto ele andava pela grama verde que dava nome ao lugar.
- João Jorge! Volte aqui! Eu não posso entrar na chuva! Minha escova! – Grita Luciana preocupada da cozinha enquanto via os dois homens seguindo pela grama verde.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

O testamento de Tio Oswaldo.

Teobaldo era consolado por Rosane. Uma mulher branca de olhos grandes e claros de cabelos grandes e negros amarrado num coque chique na cabeça. Seu blaiser e sua saia curta demonstrava que ela não estava preparada para uma tempestade. Ela consolava Teobaldo que chorava abraçado ao caixão. Ela com um sorriso consolador fala:
- Eu sei que é um momento difícil. Temos que passar por esse momento difícil. - Ela se vira para a empregada e fala: - Por favor dona Severina pega uma água para o rapaz.
Severina corre para pegar a agua e Rosane fala alto para todo mundo:
- Bem, como todos já estão aqui. E não podemos enterrar o caixão no quintal da casa agora, como o senhor Oswaldo Silva queria. Então vamos ler o testamento aqui na sua frente enquanto a chuva não passa.
Gabrielly, Sther e Wellington se aproximam. O mesmo acontece com todos na sala. E Rosane continua a falar abrindo um envelope castanho.
- Eu sou Rosane Shany, a advogada do senhor Oswaldo Silva e vou ler o seu testamento. - Ela começa dizendo. "Esse documento deve ser lido na frente de Gabrielly Silva, Sther Silva, Wellington Silva e Teobaldo Silva - Meu sobrinhos. Luciana Sousa e João Jorge Sousa - Meu queridos vizinhos. O senhor Lucas Mello, dono do super mercado que frenquento, Luis Mello e família, irmão de Lucas e meu melhor amigo. O pastor da minha igreja, Agosto Marlone. O meu amigo e funcionário, Cicinho e Severina Minha advogada Rosane Shany e seu irmão Rafael Shany. Também tem meu amigo carteiro, Cortez."

Luciana e João Jorge era um casal que tinha acabado de se mudar para Paz do Céu. Compraram a casa reformaram e se mudaram para lá. E logo conheceram o velho Oswaldo. Era um senhor muito velho e que tinha ajudado muito eles com moveis e até material de construção. Luciana era alta cabelos negros e com um sorriso largo. João Jorge era um homem forte, alto, de aparecia seria e parecia sempre estar nervoso, mas quando você o conhecia melhor logo via que não podíamos julgar o livro pela capa.

Lucas era dono do único super mercado na rua Paz do Céu. Mesmo vendendo pouca coisa, conseguia um bom dinheiro porque o próximo super mercado era a vários quilómetros de distancia. Lucas era bem alto, magro, brincalhão. Ele era o dono do super mercado. Mas quem gerenciava era seu irmão Luis. Luis teve uma família muito numerosa cinco filhos. Sua mulher Kenya conseguia com muita coragem e seriedade controlar todos os cinco. João, Joaquim, Joaquina, Maria, Ana.

O pastor da igreja, Agosto Marlone. Era um pastor muito serio e que sempre puxava seus fieis para sua missa. Ele que tinha descoberto que seu Oswaldo tinha morrido naquele domingo, quando ele não foi ao culto. Foi a casa dele e encontrou Severina. Uma governanta que trabalhava a anos na casa de seu Oswaldo.
Severina foi ao quarto de seu Oswaldo e não conseguiu acorda-lo. Chamou Antonio, o jardineiro de Oswaldo que foi até a cidade comprar o caixão. E encontrou com Rosane que levava seu irmão a igreja. Ambos foram até as Montanhas Verdejantes. E mandaram as cartas aos vizinhos e sobrinhos.

O carteiro Cortez, tinha chegado logo depois sabendo da noticia e resolveu ficar.

Agora estavam todos lá de frente ao caixão escutando Rosane. E escutam com terror a cena:
- Eu Oswaldo Silva. Darei todo o meu dinheiro e minhas propriades inclusive as montanhas verdejantes. Quem descobrir onde está o meu tesouro. A dica é que está dentro da casa.

Rosane termina de ler apavorada a carta. Luciana se desvencilha do abraço do João Jorge e fala:
- Isso inclui até agente?
- Eu acho que sim. - Diz Rosane confusa. - Está dizendo aqui no testamento.
O carteiro cossando sua barba pergunta curioso.
- Você tá querendo dizer que qualquer pessoa que descobrir o tesouro do Senhor Oswaldo vai ser o herdeiro dele?
- É.
- E de quanto seria as propriedades do meu tio? -Pergunta Wellington curioso.
- Bem. - Diz Rosane pegando outro papel. - As montanhas Verdejantes. Vinte milhões de reais. E uma mansão nos Estados Unidos. Sem contar o tesouro que ele diz no testamento.
- E como vamos descobrir onde está esse tesouro? - Pergunta Luis aguniado.
- Mas ele não disse que está aqui na casa dele. A casa não é tão grande. Vamos procurar. -Diz Teobaldo já subindo os degraus da mansão.
E ouvindo isso todos correm cada um para cada quarto. E assim começa a procura ao tesouro de Oswaldo.

domingo, 18 de julho de 2010

Os irmãos chegam ao enterro do tio misterioso.

   O caixão preto e fechado no meio da sala feita de uma madeira podre que não deveria aguentar por muito tempo. Aquele lugar não combinava com as duas duas moças sentada na cadeira, vestidas com um vestido preto. Sther de óculos preto gigante tentava beber um café servido pela emprega sem tira-los e revelar que ela era única que não estava chorando. As outras pessoas, algumas de pé e outras sentadas, parecia se comover muito pelo senhor naquele caixão. Mas as Gabrielly e sua irmã sequer lembravam do nome do homem no caixão. Não sabiam nem como era o rosto dele. 
   A chuva continuava forte quando alguém abre a porta. Era um rapaz pequeno e com um telefone celular as mãos e todo molhado.  Ele era moreno e baixo. E tinha um olhar preocupado no rosto. Ao abrir a porta ele apenas fala desesperado.
   - Tem algum telefone por aqui? - Ele pareceu nem ver o caixão. A empregada que serviu o cafézinho se aproxima do rapaz.
     - Me desculpe rapaz. Mas estamos no meio de um velório. 
    - Eu sei. Eu sou Wellington Silva. Vim pelo enterro dona. Mas é que deixei minha mulher e minhas duas filhas em casa. E não consigo falar com elas.
    - Venha. Eu vou te mostrar o telefone. - Diz a senhora com voz baixa, como se quisesse demonstrar a Wellington como deveria falar naquele ambiente. - Mas não sei se vai ter sinal. Quando dá esse chuva. Nada nessa casa funciona. 
   A empregada leva o rapaz para cima. Gabrielly e Sther correm atrás subindo as escadas que rangiam como se fosse uma pessoa reclamando de dor. Ao subir nas escadas que davam para um corredor, a empregada se vira para as duas. 
   - Poderiam ficar lá em baixo. Está meio bagunçado.
   - Ele é nosso irmão. - Diz Gabrielly sorrindo.
   Wellignton olha para as duas triste e de cabeça baixa.
   - Bem. - Diz a empregada com cara de repreensão. - Aqui está o telefone. - Diz ela pegando num compartimento da parede um telefone pré-histórico. - Depois do telefonema voltem lá para baixo. Por favor. 
   Os três irmãos ficam um de frente ao outro mudos. Até que Wellington com um sorriso envergonhado pergunta a Gabrielly. 
   - E ai Gabrielly. Como vai os filhos.  
   - Eu não tenho filhos Wellington. - Diz ela nervosa.
   - A é. Desculpe. É você que teve filhos. Não é Sther? 
   - Não. Também não foi eu. Como vou ter filho. Viajo de um lado a outro sem parar. Quem teve filho foi a  prima Veronica. 
   - A é verdade. - Diz ele pegando o telefone e colocando no ouvido. Gabrielly chega abrindo um pequeno sorriso.
   - Então são duas meninas? 
   - Sim. Meus amores. - Diz ele orgulhoso. Até que Sther abrindo também um sorriso fala:
   - E ai? Que triste né. Morrer assim né? 
   - Pois é. - Diz ele tentando discar, mas não dando linha. 
   Gabrielly com medo arrisca. 
   - Ele tava tão cheio de saúde né. 
   Wellington estranhando desliga o telefone e fala:
   - Mas na carta o tio não falou que sabia que ia morrer. Como ele devia estar cheio de saúde Gabrielly. 
   - Tá bem Wellington. Agente não lembra quem é o defunto. Você lembra que tio é esse? 
   - Eu não. Eu não me lembro é de tio nenhum. Mamãe e papai sempre foram muito reservado com o resto da nossa família. 
   - Meu Deus. Será que enviou essa carta por engano para agente? - Pergunta Sther já com raiva. 
   - É logico que não Sther. - Diz Gabrielly também nervosa. - Eu estava nos Nova York. Você em Pariz. E  o Wellington no Rio de Janeiro. Como que essas cartas iam ser entregues por engano para todos nos por engano. 
   - Pode ter sido um grande engano. - diz Welligton desistindo e colocando o telefone no gancho. - Vamos esperar o Teobaldo chegar. Sem duvida ele vai saber de algo. 
  - Ele é o mais novo. Se nos não lembramos você acha que ele vai lembrar. 
   De repente a porta se abre de repente e um grito de desespero ecoa pela sala. Os três irmãos correm para ver o que era. Era Teobaldo de terno e abrindo o choro e abraçando o caixão fechado. 
   - Titio!!! Porque você tinha que partir!!! Porque!!! Não pode ser verdade!!! Eu me recuso a acreditar!!! Não!!!! 
   Pelo jeito Teobaldo sabia quem era o tio misterioso.